terça-feira, 21 de abril de 2009

DUETOS - POETANDO

RUMORES
Luciano

30/06/2002
Barreiro - Portugal
Quando à noite escutares
Por entre as frestas da serra
O rumor do vento uivando
Fica atenta e ouvirás
No sopro do vento o teu nome
A minha voz murmurar.
E se na noite escura
O trovão ribombar
Não temas amor
É apenas, de alegria, manifestação
Do meu coração a cantar.
Se a chuva cair de mansinho
E entre as copas das árvores remorejar
Escuta com atenção
Diz uma palavra de carinho
Porque o rumor que estás ouvindo
É de um rio de lágrimas
De saudade
Que dos meus olhos estão saindo.
E quando nas noites de luar
Sorridente no firmamento
A lua se passear
Pousa nela amor
Os teus olhos sonhadores
No outro lado tu verás
O meu coração
Querendo para ti voar
RUMORES
Marillena Salete Ribeiro
Videira/SC01/07/2002
Quando a noite estiver silente
Creia-me, não estarei contente!
Sem tê-lo aqui, não há inspiração
Há somente um coração em devoção
Os passos de minh'alma são controlados
Por tristes sonhos distantes e desolados
Desejo o toque, fico suspirando e
Perco-me em devaneios sem respirar
Sou sombra perdida no meio caminho
Sem tê-lo aqui, não há carinho
Ouço calada uma canção sem fim
Que fala de saudade e dói sim
Ferindo e machucando o coração
São rumores, apenas uma canção!
Sem saber ao certo onde devo ir
Pinto um arco-íris para sorrir
A cruel solidão tudo vai ceifando
Sozinha, perdida continuo andando
A distância nao acalma medos
Nem seca lágrima sem dedos
Há somente palavras de amor
Que já não curam mais a dor
Não há sabor no beijo desejado
O sexo solitário está cansado
O vigor não se renova
Pondo a vida à toda prova
Rumores uivam bravos no ar
Gritando, lamentando, implorando
para nao te esquecer e me diz
que ainda devo te esperar!
Este texto encontra-se protegido pela Lei Brasileira nº. 9.610,de 1998, por leis e tratados internacionais. Direitos autorais Ao repassar, por favor, mantenha os devidos créditos

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