terça-feira, 21 de abril de 2009

QUANDO ESTOU AUSENTE

Quando estou ausente
ando por aí, como o córrego
buscando uma correnteza
fugindo dos medos e ais
Não fiques carente, ando por aí
Buscando da vida a leveza
Tentando encontrar pureza
ou alguma mágica que mude a vida
que permita-me estar mais presente
Sou assim, quando triste, fujo
Até curar meu ser fico ausente
Quando retorno volto contente
Sei que fico ausente
e ficas tão carente
Estar ausente é estar presente
Ficas cronometrando o tempo
em todas as suas passagens
Estou presente no seu presente
Mas, ando por aí, sem rumo
Fundindo a ventania com a brisa
e vez em quando com tempestade
Quando fujo pelas frestas da fuga
é tão somente para vir te ver
te sentir e somente te ter
Há de renascer seu sorriso
ao me ver em seu computador
Estou aqui para te escrever
e assassinar sua saudade, mas
quando fujo, não esqueças
ando sozinha por aí, sem rumo
Eu não desapareço, não desapareças
Marillena Salete Ribeiro
Este texto encontra-se protegido pela Lei Brasileira nº. 9.610,de 1998, por leis e tratados internacionais. Direitos autorais Ao repassar, por favor, mantenha os devidos créditos

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