observo o mundo, desajeitada
componho poesia louca, vazia
em verso conto uma vida vadia
Sou frágil criatura, apenas mulher
sou a emoção que se faz canção
sou a cinza do passado, recordação
sou larva, borboleta em formação(?)
Vezes sou arco-íris, desbotado
macerando um sonho dourado
sou a profundeza do mar, medo
apenas grão de areia no mundo
Solta, livre e leve...
Misteriosa, incrédula, sonhadora
do amor sou mera portadora,
da vida sou eu a pecadora?
Santa, depravada, ou puritana
Sou menina-mulher de toda idade
Naturalmente sem complexidade
mantendo um amor sem possibilidade Marillena Salete Ribeiro
Videira/SC2002Este texto encontra-se protegido pela Lei Brasileira nº. 9.610,de 1998, por leis e tratados internacionais. Direitos autorais Ao repassar, por favor, mantenha os devidos créditos
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