terça-feira, 21 de abril de 2009

DEBRUÇADA NA JANELA

Debruçada na janela da vida
observo o mundo, desajeitada
componho poesia louca, vazia
em verso conto uma vida vadia

Sou frágil criatura, apenas mulher
sou a emoção que se faz canção
sou a cinza do passado, recordação
sou larva, borboleta em formação(?)

Vezes sou arco-íris, desbotado
macerando um sonho dourado
sou a profundeza do mar, medo
apenas grão de areia no mundo
Solta, livre e leve...
Misteriosa, incrédula, sonhadora
do amor sou mera portadora,
da vida sou eu a pecadora?

Santa, depravada, ou puritana
Sou menina-mulher de toda idade
Naturalmente sem complexidade
mantendo um amor sem possibilidade
Marillena Salete Ribeiro

Videira/SC2002Este texto encontra-se protegido pela Lei Brasileira nº. 9.610,de 1998, por leis e tratados internacionais. Direitos autorais Ao repassar, por favor, mantenha os devidos créditos

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